23 de mai. de 2012

as rosas

Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se pendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vendo bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas. 
[Sofia de Melo Breyner]

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